O cinema clássico abrange um período que vai do nascimento do cinema, em 1895, até o início do movimento neorrealista italiano, na década de 1940.
O cinema clássico é um termo que se refere a um estilo de produção cinematográfica que se desenvolveu, principalmente nos Estados Unidos.
Por Osmilde Bispo (@osmildebispo)
Entre as principais características do cinema clássico podemos destacar uma série de convenções narrativas e estéticas, como a linearidade,com início, meio e fim bem definidos e um encerramento fechado. A continuidade, a invisibilidade da montagem, para exemplificar, isso acontece quando o público não sente cada corte, nem estranha algum tipo de mudança brusca dentro da montagem. A ilusão de realidade, o protagonismo dos personagens, a identificação do espectador e a busca pelo equilíbrio e pela harmonia. O uso da música também contribui, tornando a relação do espectador com o filme mais catártica.
Alguns dos filmes mais representativos do cinema clássico são Casablanca (1942), E o Vento Levou (1939), O Poderoso Chefão (1972), O Mágico de Oz (1939) e 2001 - Uma Odisseia no Espaço (1968).
Esses filmes se tornaram clássicos por diversos motivos, como o sucesso de público e crítica, a originalidade e inovação, a influência e relevância cultural, a atemporalidade e a memorabilidade.
O cinema clássico é considerado um modelo hegemônico que dominou a indústria cinematográfica por muitos anos. No entanto, a partir da década de 1960, surgiram novos movimentos e tendências que romperam com as regras e convenções do cinema clássico, dando origem ao cinema moderno. O cinema moderno se caracteriza por explorar novas formas de expressão, como a fragmentação, a subjetividade, a ruptura da quarta parede, a reflexividade, o questionamento da realidade, o antiprotagonismo, a alienação do espectador e a busca pelo conflito e pela ambiguidade.
O cinema moderno também abrange uma diversidade de estilos e correntes, como a Nouvelle Vague francesa, o Neorrealismo italiano, o Cinema Novo brasileiro, o Cinema Marginal, o Cinema de Autor, entre outros. Alguns dos filmes mais representativos do cinema moderno são Hiroshima, Meu Amor (1959), A Doce Vida (1960), Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), O Bandido da Luz Vermelha (1968), Persona (1966) e Cidadão Kane (1941).
Referência:
Revisado por:
Renata Meneses (@renatamenesess)