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CINEMA INDEPENDENTE AMERICANO


Foto de Kyle Loftus no Pexels
 

Filmes que não vão para o circuito comercial, produzido com poucos recursos financeiros, são considerados características do cinema independente.

Podemos observar também, que essas produções são geralmente dirigidas por diretores que estão começando a carreira, ou aqueles que já são conhecidos mas, querem fazer algo conceitual fugindo do cinema comercial. Os filmes buscam uma temática social que mostre a realidade de uma determinada situação, são exibidos em festivais independentes.

 

Por Osmilde Bispo (@osmildebispo)

O cinema independente que hoje é produzido em diversos lugares, tem início nos Estados Unidos no final dos anos 50 com o intuito de expressar certas liberdades estilísticas e se opor ao cinema que dominava o mercado.

Os diretores se sentiam excluídos por um mercado de cinema que determinava regras com relação ao conteúdo e a maneira de fazer um filme, estética, eles não tinham a oportunidade de mostrar seu trabalho e viram no cinema independente a oportunidade de produzir o que desejava e não o que era imposto.

O filme Shadows (1959) de John Cassavetes foi o primeiro a ser considerado independente americano.

O cinema independente americano foi dividido em duas vertentes, uma Filmes B ou exploitation movies que teve duas fases. A primeira aconteceu no final dos anos 50 até a década de 1960, nessa fase temos filmes tidos como tabu, que foram exibidos pelos diretores em feiras, parques e cinemas que não faziam partes com nenhum estúdio.

Já a segunda fase tem início na década de 60, filmes que seguiam uma conduta diferente da fase anterior. Sem o controle da censura ou sem uso do bom gosto, filmes fortes e chocantes, o destaque vai para os cineastas Edward Wood e George Romero.

Filmes Cult faz parte da segunda vertente do cinema independente, são produções mais intelectualizadas que eram exibidos em casa de artes, destaque para as produções de Cassavetes e Scorsese.

Outros grandes nomes de cineastas que se inspiraram nos primeiros diretores dos cinemas independentes temos: David Lynch (Veludo azul, 1986), Abel Ferrara (O Rei de Nova York, 1990), Quentin Tarantino (Cães de aluguel, 1992), Jim Jarmusch (Stranger than Paradise, 1984).

O cinema independente americano buscou a liberdade criativa, sem a necessidade de acompanhar determinadas regras, ou seja, cada diretor, produtor fazia suas próprias regras criando aquilo que acreditava, tendo a oportunidade de mostrar seu trabalho independente de estarem em salas de cinema comercial.


Revisado por: Renata Meneses (@renatamenesess)


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